domingo, 23 de novembro de 2014

A Cruz Tinha Algum Significado Religioso Antes Da Crucificação De Cristo?


A cruz era um instrumento de suplício conhecido desde os tempos dos assírios e outras nações para ser usado na punição de crimes ou para atormentar os que eram contrários ao regime. A cruz era usada também entre os persas, fenícios, gregos, egípcios e romanos. Jesus tinha conhecimento desse instrumento de castigo, inclusive usava o seu simbolismo para a vida de abnegação e sacrifício que seus discípulos deviam levar: "Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me", Mt 16.24. Não há indignação de que a cruz tenha tido significação religiosa nem mesmo que alguns nela supliciados fossem religiosos. O suplício da cruz tinha sempre caráter de punição e não de martírio, nem era assim considerado. 

O Coliseu Foi Construído Antes Ou Depois De Cristo?


O Coliseu, o maior anfiteatro romano, foi inaugurado pelo imperador Vespasiano em 79 d.C, com o sacrifício de cinco mil animais mansos. Foi posteriormente ampliado por Tito. Este lugar, onde, no dizer do poeta, "sacrificavam pobres seres humanos para dar um feriado aos romanos", foi palco de cenas sanguinárias onde homens se transformavam em verdadeiros animais, extrapolando impulsos selvagens e desapiedosos; onde cristãos eram lançados impiedosamente às feras, na mais desumana de todas as crueldades, ante a visão de 45 mil espectadores sedentos de sangue. Com a promoção desses massacres, a popularidade dos governos da capital e das províncias era alimentada. 

Como Se Explicam As Setenta Semanas De Daniel?

A expressão correspondente no original, significa "setenta setes". Como a mensagem do capítulo nove de Daniel abrange um longo espaço de tempo, entende-se que cada uma dessas semanas mencionadas pelo anjo representa sete anos. 

A Bíblia usa linguagem semelhante em Levítico 25.8, onde a tradução é feita literalmente como "semanas de anos". Em Ezequiel 4.5,6 ocorre o mesmo fato, já que estes versículos tratam também de anos e utilizam o mesmo método simbólico. Portanto, as setenta semanas de Daniel compreendem 490 anos, ou seja, setenta vezes sete anos assim explicados, segundo as opiniões mais abalizadas: v.25 - "Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, sete semanas e sessenta e duas semanas". Esta ordem foi dada por Artaxerxes em cerca de 445 a. C. (leia Neemias 2), sendo que as primeiras sete semanas correspondem aos 49 anos gastos na reedificação da cidade. As sessenta e duas semanas seguintes compreendem 434 anos que, somados aos 49 anteriores, totalizam 483 anos: v. 26 - "E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário". 

Assim sendo, estes 483 anos culminam com a crucificação de Cristo. O povo aqui mencionado são os romanos, que dominavam o mundo contemporâneo de Jesus, e foram os responsáveis pela destruição de Jerusalém e do Templo, no ano 70 d.C. Cumprindo-se neste último caso as palavras do Mestre: "Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada", Mt 24.2. "O príncipe que há de vir" é uma referência direta ao Anticristo, por diversas vezes aludido em outras passagens bíblicas, o qual se manifestará no fim dos tempos. V. 27 - "E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador". Neste versículo, chegamos à última fase da mensagem profética, isto é, a septuagésima semana que começará após o arrebatamento da Igreja e o retorno geral dos judeus à Palestina, conforme se observa no versículo 26. 

Convém salientar que este último fato já está ocorrendo. Na ocasião, o Anticristo fará uma aliança por sete anos com Israel, e estabelecerá um governo mundial com base no seguimento do antigo império romano, sob a forma de uma confederação de dez nações: Dn 2.42,43; 7.7,8. Porém, na metade da semana, ou seja, após três anos e meio, ele quebrará o concerto, dando início à Grande Tribulação propriamente dita. "O príncipe que há de vir" então tripudiará sobre o povo israelita "até a consumação" da semana profética e, finalmente, "o que está determinado será derramado sobre o assolador": Cristo se manifestará, segundo o relato de Apocalipse 19, e começará uma era de paz sobre a terra, conhecida como o Milênio.

Fonte: CPAD

Como Se Explica A Parábola Das Dez Virgens?

As dez virgens da parábola proposta por Jesus em Mateus 25:1-13, representam duas fases da nossa vida espiritual. A fase da vigilância, da preparação, da esperança e até mesmo da ansiedade pelas coisas espirituais, e a fase da dormência, do despreparo, do descaso e até do abandono, que caracterizam um estado espiritual decadente. Dessas fases podem decorrer o alcance da glória de Deus ou a rejeição final: Ap 20:15. Com este mesmo ensino há outras parábolas que devem ser observada. Necessário se faz notar que havia nas dez uma "semelhança" com o reino de Deus. As prudentes se assemelhavam mais do que as néscias. Todavia as prudentes alcançaram o prêmio da sua dedicação e preparação, entrando para as bodas.
 
As outras foram rejeitadas. Embora fossem assim todas virgens, todas damas de honra, as néscias não valorizaram o convite a ponto de prever uma "demora" do noivo e a necessidade de levar bastante azeite para as lâmpadas, isto é, de manter a perseverança e a fidelidade doutrinária (2 Pe 3:4)', igrejas há que continuam pregando o Evangelho, promovendo estudos bíblicos, realizando congressos de mocidade, mas estão inteiramente afastadas das doutrinas básicas que demonstram a real transformação que o crente recebe ao aceitar a Cristo. Já não praticam as "primeiras obras", Ap 2:3-5. As lâmpadas estão "acesas", mas as vasilhas estão vazias. Muitos perguntam se haverá arrependimento depois do arrebatamento da Igreja. Acreditamos que sim, mas mesmo que haja, ele será tardio com relação à participação das bodas, pois, a nosso ver, a porta estará fechada: 1 Co 15:51-54; 1 Ts 4:15-17. 

Alguns comentadores acham que era costume ter-se moças durante um casamento que seguravam lâmpadas e cuidavam para que estivessem sempre acesas, provindo daí o maior brilho da festa. A maior alegria da igreja deve provir também do seu maior brilho espiritual. Sobre o noivo tardar, acreditamos que a longanimidade de Deus espera que cada um se prepare em tempo e não na última hora. Ouviu-se um grito: é a trombeta de Deus que soará ajuntando o povo, seguida do alarido que caracterizará a alegria das bodas: 1Co 15:52; 1 Ts 4:16. Lembremo-nos de que esse grito - essa trombeta - não é para preparação, mas para sair ao encontro do noivo, num abrir e fechar de olhos. Tentar "comprar azeite" depois disso será pura perda de tempo. Voltando à questão da semelhança com o reino, queremos lembrar que há igrejas muito "semelhantes" com a Igreja de Deus. Fazem tudo muito parecido, e quem olha de fora não percebe a disparidade entre ambos, não vê a diferença entre a verdadeira igreja e as apenas semelhantes. Isto tem levado muitas pessoas a perder tempo em igrejas que não produzem o novo nascimento de seus seguidores. Não os ensina a deixar o pecado, a vaidade, os maus costumes.

Durante anos a fio, essas pessoas continuam enganadas, pensando que o "azeite" é suficiente e a sua decepção será horrível, quando constatarem o engano. A cena será indescritível. Após o sumiço dos que foram com o noivo, pelo arrebatamento, muitos procurarão examinar as Escrituras na tentativa de encontrar apoio para novamente fazerem parte do reino de Deus e poderão até provocar a própria morte pela pregação ostensiva do Evangelho. A agonia será tremenda, por constatarem que a oportunidade passou. A lição final é que devemos estar, não somente preparados mas avivados, esperançados, cheios do Espírito Santo, aguardando a vinda do Senhor.

Fonte: CPAD

Fugindo De Deus

RUTE 1:1-5

"1 E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos; 2 E era o nome deste homem Elimeleque, e o de sua mulher Noemi, e os de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e chegaram aos campos de Moabe, e ficaram ali. 3 E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com os seus dois filhos, 4 Os quais tomaram para si mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos. 5 E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido."

Fugir, escapar e se esconder sempre leva a vítima a um prazer momentâneo, mas no fim, um escape para apenas visitar a terra, resultará numa permanência enraizada de dez anos! Estigma do fugitivo: Elimeleque - meu Deus é meu Rei, não se comportou como tal, quando fugiu para Moabe (descendentes da filha de Ló: Gn 19.30-38)! Ele e Noemi permitiram que seus filhos casassem com Moabitas, contrário as instruções divinas: Dt 7.3; Ne 13.11; Nm 25.1. Noemi –
prazerosa, muito pelo contrário, ela insanamente confessou: “a mão do Senhor se descarregou contra mim!” Insistiu com Ruth e Orfa, por três vezes que voltassem para Moabe, mesmo sabendo que os seus deuses cometia os mais agravantes sacrilégios: adoravam ao deus Chemosh Nm 21.29), qual aceitava sacrifício humano (2 Rs 3.26-27) e encorajava a imoralidade (Nm 25.1).

Mas a graça de Deus é indizível, e a prova disso foi à aceitação da órfã Ruth. Quando lemos a genealogia de Jesus, em Mateus quatro, cinco mulheres estão ali presentes, algumas delas com vida moral questionável: TAMAR cometeu um incesto (Gn 38.3); RAABE era uma prostituta gentílica (Js 2.5); RUTH foi uma rejeitada Moabita (Rt 1.5); BATESEBA foi uma adúltera (2 Sm 11.3); Maria foi a mãe de Jesus, porque foi achada graça diante de Deus (Lucas 1.26-56). Uma família, que apenas planejou dar um giro em Moabe, resultou em dez anos de desobediência, que restou apenas em três pessoas frustradas e três sepulcros de Judeus em terra pagã! 

Mas “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia nos gerou de novo para uma nova esperança...” (1 Pe 1.3). 


1. Uma fuga impensada – havia fome, mas Deus estava alí: Rt 1.2; Lc 15.17 — “E, tornando em si, disse: quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de FOME”!

2. Um silêncio sepulcral – havia pão, mas Deus não estava alí: Rt 1.3-5; Pv 28.13 — “o que encobre a suas transgressões nunca prosperará”!

3. Uma decisão inteligente – Ruth veio, Orfa ficou: Rt 1.11-14: Sl 66.18 — “se eu atender a iniquidade do meu coração, o Senhor não me ouvirá”!

4. Uma bênção à espera dos nômades – Deus revela sua graça: Rt 2.3; Lc 15.32 — “Mas era justo alegramo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se” 

Fonte: Sepoangol World Ministries

Fundamentos Destruídos (Sl 11:3-4)

O que fazer quando temos os fundamentos espirituais, morais, políticos, sociais e econômicos corrompidos e muitos deles, destruídos? Temos contemplado com os nossos próprios olhos o mundo se desfazendo aos nossos pés! Entretanto, o mais triste é presenciarmos os fundamentos da nossa fé, da nossa confissão em nossas tradicionais denominações serem friamente destruídos e serem substituídos por um amontoado de filosofias humanas e diabólicas, num mundo globalizado! 

SALMOS 11:3-4 
"3 Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? 4 O SENHOR está no seu santo templo, o trono do SENHOR está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens."

O que devemos fazer?

1. AME A PALAVRA: o amor é a mola mestra do Cristianismo — (Sl 19.7) “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma...” (Sl 119.97) “Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação”.

2. CREIA NA PALAVRA: não podemos pregar aquilo que não cremos — (Mt 8.8) “E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.” (Lc 5.5) “E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.”

3. PREGUE A PALAVRA: Ele vela sobre a sua Palavra — (2 Tm 4.2) “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.”

4. VIVA À PALAVRA: ela é nossa regra de fé e prática — (Jo 14.15) “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardais os meus mandamentos.

Fonte: Sepoangol World Ministries

Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. 
Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com Seus filhos, Ele concede dons espirituais à igreja, habilita a dar testemunho de Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade. 


Razões Bíblicas


Gênesis 1
1 No princípio criou Deus os céus e a terra.
2 A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.

Lucas 1
35 Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.

Lucas 4
18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,"

Atos 10
 38 concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.

2 Pedro 1
21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.

2 Corintios 3
18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

Efésios 4
11 E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres,
12 tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

Atos 1
8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.

João  14 
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.
17 a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.
18 Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.
26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.

João 15
26 Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim;
27 e também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio.

João 16
7 Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei.
8 E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:
9 do pecado, porque não creem em mim;
10 da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais,
11 e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.
12 Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora.
13 Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.